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Mostrando postagens de abril, 2010

o que esperar das pessoas?

nada. nao espere nunca nada de ninguém. nem dos seus pais. nem dos seus amigos. nem dos supostos. nem do menino que vc gosta. ou da menina. nem da pessoa q vc tem certeza que te ama. nunca espere nada de ninguém. vc só vai acabar se decepcionando. ouvindo coisas desgostosas. se machucando. e o que se ganha em troca? um coração livre de machucados. ou não faça nada disso. espere q eles te dêem o presente que vc disse que queria. espere q eles te convidem pra sair ou esperem que te dêem um abraço sem pedir. espere que ele te mande flores ou espere que ela te ligue pra vcs conversarem por horas. espere um bilhete escondido em sua bolsa. não sei o que é pior. chegar aos 90 anos com um coração sem cortes e remendos, ou com um em que não se encontra mais qual era a carne original. o meu? com certeza espera muita coisa ainda. muita coisa além dos remendos que já tem.

Da inconclusividade

Sim, porque até agora me pergunto o que aconteceu aqui. Esse coração agora bate estranho, sem um ritmo definido. O ritmo mais interessante deste início de semestre voltou pra onde não deveria ter saído. Aliás, foi um ritmo bastante confuso, devo admitir. Mensagens, telefones, recados, comentários que aqui estão. E tudo pra que? Nada. ... Não vou sentir saudades dos meus sonhos. Não vou bater o pé e exigir explicação. As pessoas agem de formas estranhas mas que pra elas parecem certas, então deixa ser. Eu sou maior que isso - ou ao menos vou repetir isso até o fim da vida pra ver se acredito. A verdade é que não sou. Em um momento achei que cabia uma explicação e acho que a minha foi dada esperando que viesse alguma explicação pra mim. E eu sei que ninguém me deve nada. Mas é daí que fico triste. Porque eu sempre achei que as pessoas vão ser sinceras e sensatas e vão se preocupar com aquele coração ali na sargeta, sacaneado, jogado de lado. Mas, as pessoas não ligam não.

Tal do Amor

Às vezes a gente sente algumas coisas. Fica triste com resultados desfavoráveis. Feliz com os favoráveis, mesmo que não seus. Eu ainda fico feliz em saber que me apaixono. E posso me apaixonar milhões de outras vezes. Fico feliz por a vida não acabar nisso. Fico feliz por morrer de amores e não morrer de verdade. As paixões que sangram encontram outras que as curam no caminho.

Com sabor de fruta mordida.

Minha cabeça hoje está em lugares que não gosto. Lugares perigosos. Muita raiva e indiguinação. Muita coisa pra entender. Muita coisa pra aprender. E aí vejo que sou só um bebê. Engatinhando. E acreditando na bondade do ser humano. Cegamente acreditando que aqueles que sorriem pra você não vão te esfaquear pelas costas. Mas, não que eu seja tão boba. Em algum ponto eu avisei. Avisei que não se deveria quebrar os vínculos. Avisei que não se deveria fazer inimigos. Mas é difícil ser ouvida na minha posição. Se eu sirvo pra palhaça, não posso servir pra conselheira. E daí ninguém me escuta. Pois daí se sofre. Sofremos e sofreremos todos. Quanto á fruta... é só desejo de provar o sabor. Mas, isso é assunto pra oooutra hora.

Sê forte.

Finalmente as águas secaram. Não choro mais. Com a vida a gente aprende a deixar que as lágrimas corram por coisas que não têm mais volta. Quanto a assuntos do coração, relacionamentos ou amizades, não vale mais a pena. Quando não dá certo é porque não era pra ser. E quem sabe se ao invés de desistir e chorar a gente insistir? Às vezes as coisas não dão certo de primeira, mas funcionam em outro momento. Há uma coisa mais forte nesse mundo, uma força maior que tudo, seja ela chamada do que for. Ela é a força decisiva da vida. Não tem como lutar contra. Obedeça seu destino. Sem perder o foco, a visão e o compromentimento, mas obedeça-o.

Quando Lost encontra a Letras.

Em nada resultaram as brincadeiras, carinhos e abraços daquela tarde. Não sei se foi um erro meu, uma falta minha de percepção do que acontecia, mas não a beijei. Poucas horas depois, eu já em casa, um homem bateu à minha porta. Ele era grande, alto, pele escura, cabeça raspada e, talvez o paletó que envolvia sua camisa social anunciasse bem mais do que era o seu real propósito ali. Sei que, a pedido dele, me dirigi a seu carro e entrei, mesmo não tendo idéia de onde me levaria ou o que faria comigo. Ele dirigiu o carro por ruas que me eram familiares, então, não me alarmei muito mais do que já tinha no primeiro momento. Chegamos a uma casa, aparentemente, abandonada e, virando-se em minha direção, de seu assento, ele me explicou que me trouxera ali para que as coisas ficassem claras. Começou a me falar de coisas das quais nem lembro pois o que veio depois ofuscou qualquer outro acontecimento do dia. Era ela quem me esperava dentro da casa. Meu coração saltitava e queria sair pela boca...