eu sou feita pro que?

Malentendimentos à parte. Não da minha parte, ou até sim, mas puxa! Até quantos aguentar? Até quando explicar a mesma coisa e ouvir a mesma coisa? Até quando gostar e não sentir recíproca? Até quando se doar e não sentir empenho? Até quando não participar quando é meu dever? De tudo isso acabei me fudendo. De novo e novamente. Palavras malditas, mal ditas. Coisas que parecem, mas nunca são. E eu não cito nomes já que você sabe quem você é. E sei que você nem vem mais aqui. Se é que um dia veio. E sei que você nem liga. E sei que não sabes desta existência. As exigências são enormes. As maledicências são piores. Tanto as de mim, como as dos que me rodeiam. A dos que eu coloquei na roda. E dizem que falo muito. Vamos contar quantos segredos seguro? Conto apenas o que sei que não faz mal. Vale dizer que alguns segredos são, por demais, bobos.
Me desculpe se ofendo, mas é que tudo tem limite.
Hoje eu disse a uma amiga que faço tudo com segundas intenções. Se faço algo é por dinheiro ou sexo. Repúdio a minha fala. Acho ótimo, mas você me conhece? Veja que chamei de amiga. Se me conhece, sabe que não é assim. E sabe que digo isso com outros propósitos. Propósitos por demais densos pra serem colocados aqui. Descubra quem quiser.
Sinto medo, sinto frio, sinto raiva, sinto amor. É um movimento grande. É uma luta pesada, forte, longa. E não sei até onde vão minhas energias.
É tudo muito, muito estranho. É tudo muito, muito gostoso.
Amigos, amigos, negócios a parte. Manter tudo assim e pronto. Beijo. Sem beijo seu. Nem perfume. Tristeza.

E fim. Vale ou não vale a pena lutar? Eu disse que sim. Ela disse que não. E tudo muda e tudo vira. E tudo continua igual. Eu aqui. Ela lá. Ô, mundo, dá um break aê!

A mudança dos tempos acarreta mudanças pessoais, certo? Algumas que te fazem perceber que você mudou junto aqueles a sua volta e distante daqueles no círculo maior. E esses sofrem. E você sofre. Nossa, penso em muita coisa ao mesmo tempo. Mas, quero mesmo me livrar do que eu penso e se eu conseguir ser assim tão indireta, talvez eu não precise citar nomes e talvez eu consiga me livrar da dor.

O que eu não faria por um beijo seu. Se apenas você acreditasse que vale a pena. O mundo muda e eu posso mudar também. E aprender, se você tiver paciência de me ensinar.


Comentários

Júlia Borges disse…
Acho fundamental receber todos os tipos de mudanças quase que sem pestanejar. Não só trabalhar por elas - o que é crucial - mas se permitir fazer parte de uma inconstância inerente ao ser humano. Se a acompanham ou a observam, a partir do momento em que você se reconhece inteira (apesar de diferente), não importa tanto. Mas se está pela metade, se está em pedaços (o mais comum e esperado) não há motivos para tanto "auê". Aiai, e eu que já nem sei o que escrevo ou penso, afinal, eu me perdi em tantos dos seus pensamentos. Confundo beijos, desejos, raivas, rancores, temores... Confundo o que é com o que não é... Mas resta uma vontade: de cada vez mais conhecê-la, pois a mim interessa sabê-la ainda que você faça tantas imagens contraditórias de si mesma - ou não faça! sei lá...

Beijos de uma tagarela que não sabe o que faz ou fala (ainda que pense ser "sabida" hahaha)

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